Eu acreditei em muita coisa nesses anos antecedentes a hoje, mas cheguei a uma espécie de centro, como se cada fio parasse de se entrelaçar e finalmente eu cheguei ao centro da teia de minha vida, onde tudo pode ter outro caminho... A sensação de poder ter o controle poder deixar tudo, aqui e agora é alucinante.Cada gota de suor que escorre me faz pensar, qual será minha próxima oportunidade, quem eu deveria decepcionar agora? Acreditem decepcionar os outros pode ser divertido, no mínimo pra quem é frio e calculista...
Se eu pudesse resumir meu momento em uma palavra seria "Recomeço”. Uma hora realmente agradável para se ausentar de muita coisa!
"Eu" principalmente, dizer realmente chega pras pessoas que sempre gostam de me controlar. Sempre temos certa expectativa de que alguém vai se lembrar de nós... Que talvez o esforço que eu tive para ser um bom amigo seja reconhecido...
Mas todos vão embora, literalmente ficamos sozinhos, mais sedo ou mais tarde, e isso é desconfortante pra pessoas como eu, que realmente anseia amigos reais mesmo que sejam imaginários.
Chegou o dia de se entregar as flores, sabe aquelas de plástico, está na hora de se entregar aquele garoto de preto com uma cruz estranha no peito, está na hora de enterrar essa vida, mudar de nome, de endereço, de país.
É um novo dia, somos quem devemos ser, acreditamos em você, mas me diga... Alguém acredita realmente em si mesmo?
Não são esses relatos breves, que vão dizer que eu sou, mas tenho certa esperança, de que alguém me entenda, me vejo por algumas linhas descritas aqui nestas páginas, cada palavra descreve um momento específico, mas sei que no fundo todas elas descrevem uma pessoa da qual eu mesma tenho medo, medo que seja real, medo que isso faça sentido quando eu reler e reler... Mas fico feliz que por enquanto ainda sejam só palavras... E que eu ainda não tenha transformado meu mundo imaginário em realidade...
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